terça-feira, 12 de julho de 2016

VERDADES E BESTEIROL DO ANIVERSARIANTE



Bom, “vamos começar pelo inicio”... Adoro essa frase: “Começar pelo início”... Creio já ter dito isso noutro texto... Enfim! Quero primeiramente agradecer aos Seres de Luz por permitir eu ter vivido um pouco mais, além do prazo de validade, em relação a minha última existência neste Planeta. Ou seja: já quebrei dois recordes... Meu último desencarne foi aos 53 anos de idade. Março de 1942 em algum ponto da Europa Oriental, numa guerra maluca. Foi um desencarne complicado, cheio de ódio, desespero, fome, frio, dores e mortes coletivas. Creio que o lado “bom” de morrer coletivamente é não “viajar” sozinho... Por razões que desconheço, tive de voltar logo (dezenove anos depois) para tentar refazer algumas pendências... Mas me parece que só tenho aumentando minha “dívida”. Aliás, só vou compreendê-las no retorno desta. E quero saber tudo tim, tim, por tim, tim e depois entrar em detalhes... O certo é que, ainda, estou por aqui. E aos trancos e barrancos. E agora desejo agradecer, a cada um de vocês, especialmente, meus adoráveis amigos facebuqueiros, pelas felicitações a mim desejadas, na passagem dos meus 54 para os 55 anos de árdua caminhada. Sim, não foi nada fácil chegar aqui. Encontrei-me com muita gente boa. Mas, os “demônios” encarnados se superam em relação aqueles que amenizam minhas dores... Mas, não quero aqui mendigar sentimentos. Em absoluto! Vamos a luta! Agora me lembrei de um ditado “lá di Bacelona”: “Uns nascem para ser padre. Outros, para padecer...” Cada um de nós vem a este Planeta com uma missão. E cada um deve se esforçar ao máximo para cumpri-la do melhor modo. E não importa os títulos, os cargos, e nem muito menos a conta bancária. O tecido da humanidade é feito de todas as raças, sexo, profissões e credos. Para os Seres Superiores, o que vale é as atitudes que praticamos para com o nosso próximo. Afinal, estamos aqui para ajudar e ser ajudados... E quanto menos maldade e mais bondade, melhor... Por que, acredite, meus caríssimos amigos, irmão filhos do mesmo Pai, o que plantamos, colhemos... Bom, o melhor presente, depois de almoçar com mamãe, eu recebi de uma senhora desconhecida. Vou contar: domingo fui almoçar com mamãe. Ela estava na casa de meu irmão José Luiz. “Zé Luiz” mora lá quase na “fronteira” com a Paraíba. Em Parnamrim Field. Na volta para casa peguei um ônibus da linha “J”. Vocês querem conhecer o Rio Grande do Norte todinho? Pois pegue o ônibus de Parnamirim, da Linha “J”... O sujeito vai se sentir desenganado. Você pensa que nunca mais vai ver seu cachorrinho em casa... Meu Deus, cheguei em casa com os olhos cansado de tanto ver casas dos outros... Conversa vai, conversa vem, eu comentei com aquela senhora, sentada ao meu lado (e o ônibus “apipado” de gente!) que estava aniversariando. Ela me perguntou minha idade e eu lhe respondi: 55 anos! A mulher se virou para me ver melhor e disse a frase que toda rapariga quer ouvir: “Moço, ‘pelomardideus’, nunca mais diga uma coisa dessas, com essa carinha de ‘minínu’!” – Chico Potengy

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