quinta-feira, 6 de setembro de 2012

LINDAS MULHERES EXCESSIVAMENTE GOSTOSAS - II

   (fragmentos do “Jardim das Delícias”)

Não faz muito tempo e uma repórter da TV Globo foi à Mauritânia – no Norte da África - cobrir o que ela chamou de “ditadura da obesidade”- como se não houve a “ditadura anorexa”. Na verdade ela foi entrevistar uma comunidade, com suas tradições e costumes – coisa que brasileiro não sabe o que significa – onde as moças são “engordadas” para garantir um melhor “partido” no casamento. Em minha opinião, elas ficam maravilhosamente lindas. Talvez seja os árabes o único povo a valorizar a mulher gorda. Se não, vejamos: Diz um provérbio árabe que: “’mulher’ é aquela que ocupa toda uma cama”. “O Jardim das Delícias” é um livro árabe - escrito entre 1349 e 1433 - do escritor tunisiano Xeique Nefzaui (meu exemplar é de 1969). Para quem não o conhece, aquele livro é o que se poderia chamar de “Kama Sutra” árabe. Em seu prefácio, Marcos Santarrita nos lembra que: “‘O Jardim das Delícias’ manteve vivo o estudo da psicologia sexual, proibido pelos ensinamentos do apóstolo Paulo. Em suas paginas, a mulher é igual ao homem, e não um instrumento subserviente destinado apenas aos objetivos da cúpula. Não é nem denegrida como uma escrava nem coloca em um pedestal proibitivo”. 

INTRODUÇÃO (Observações gerais sobre o coito): “(...) O beijo na boca, nas duas faces, no pescoço, assim como sugar de uns lábios frescos, são dádivas de Deus destinadas a provocar ereção no momento propício. Foi Deus, também, quem embelezou o colo da mulher com seios, quem proveu com um queixo duplo e deu brilhantes cores às suas faces”. Acompanha a seguinte NOTA: (“a palavra ‘gheba’ significa queixo duplo. Os árabes têm uma decidida preferência por mulheres gordas, e por conseguinte tudo o que se relacione a esta condição é, para eles, belo. Assim, as dobras formadas sob o ventre de uma mulher pelo desenvolvimento de sua gordura são uma visão bastante sedutora aos olhos dos árabes”). “Deus dotou-a de um ventre arredondado e um belo umbigo, e de ancas majestosas; e todas essas maravilhas são sustentadas pelas coxas”. “Assim, demos graças a Ele, que criou a mulher e suas belezas, com carne apetitosa; que lhe deu cabelos, um rosto bonito, um colo com seios túmidos, e adêmanes amorosos, que despertam o desejo”.

CAPITULO I (Sobre os homens louváveis): ...

CAPITULO II (Sobre as mulheres louváveis): “Sabei, ó Vizir (que a graça de Deus esteja convosco), que há mulheres de todos os tipos; que as há dignas de louvor, e outras que merecem apenas desprezo. Para que uma mulher possa ser apreciada pelos homens, deverá ter cintura perfeita, ser carnuda e ardente. Os cabelos deverão ser negros, a testa larga, as sobrancelhas de uma negritude etiópica; os olhos serão grandes e negros, com os brancos muitos límpidos. Dona de faces com um oval perfeito, ela terá um nariz elegante e uma boca graciosa; língua e lábios escarlates, hálito de odor agradável; pescoço forte longo, grande busto e ventre amplo; os seios deverão ser cheios e firmes, o ventre de boas proporções, o umbigo desenvolvido e acentuado; a parte baixa do ventre terá de ser ampla, a vulva carnuda e saliente, a partir do local onde os pelos atingem as nádegas; o canal deve ser estreito e enxuto, suave ao toque, cálido e sem mau cheiro. As coxas e nádegas serão consistentes, as ancas largas, a cintura fina, mãos e pés muito elegantes, braços carnudos e ombros bem desenvolvidos. Se se olha de frente uma mulher com tais qualidades, fica-se fascinado; se por detrás, morre-se de prazer. Vista sentada, é um domo redondo; deitada, uma cama macia; em pé, o mastro de um estandarte. Quando caminha, suas partes aparecem realçadas sob as vestes (...)”. Talvez seja os árabes o único povo a, realmente, valorizar as mulheres excessivamente maravilhosas. (cp)

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