sexta-feira, 31 de agosto de 2012

QUEIJO, SÓ DO BOM

Quando eu morei em São Tomé, em 1965, havia um cidadão chamado Manoel João (agora veja só que combinação de nomes mais ridícula!). Ele vendia queijo, que transportava dentro de uma caixa de madeira, apoiada no ombro, pelas ruas da cidade.

Seu “Manéjão” - segundo a fonética da pronuncia do seu nome - era costumeiramente motivo de brincadeira – devido sua crônica mouquice – pelos mais “encapetados” rapazes do lugar.

Um dia ele vai passando e um gaiato grita:

- Seu Manéjão, o queijo tá “rim”!

Ele virou-se, com lentidão, devido as dificuldades do peso da idade, e perguntou:

- “Cuma”?

E o outro gritou:

- O queijo!

Ele todo orgulhoso, com um gesto firme, fechando a mão direita, confirmou:

- Só faço assim, bom danado!- fcésar

Nenhum comentário:

Postar um comentário