terça-feira, 6 de agosto de 2013

QUANDO OS SELOS ENGANAM O COLECIONADOR


É antiga a arte de enganar. Vejo aqui no dicionário que enganar é induzir ao erro, iludir, burlar, disfarçar, engano, etc.

Uma das frases memoráveis do meu colega Mussolini Fernandes era: “Nada mais diferente do que dois selos iguais”. Mas, só um atento colecionador de selos poderia decifrar esta máxima do decano da filatelia norte-rio-grandense. 

Em 18 de junho de 1953, o Egito acabara de derrubar o monarca. Em sua primeira emissão como República, uma serie com 19 selos fora lançada – mostrando as potencialidades do seu povo em um novo regime, desde o lavrador, passando por sua história de faraós e princesas, religião e um soldado representando a segurança da nação. Pois bem, a imagem do soldado é impressa em dois selos exatamente iguais. E aqui fiz questão de não aumentar a fotografia deles para que o leitor o veja como eu vejo em minha coleção de selos egípcios. Repare que eles são iguais... Iguais?

Repare mais atentamente... Viu que são iguais? O mesmo valor de 10 centavos de Piastres. Não há diferença entre ambos. Apenas uma pequena variação na cor, mas isso é na hora de imprimir. Menos tinta em um. Mais tinta em outro... É normal. Mas, o certo que eles são realmente diferentes...

Dê mais uma olhada, atenta olhada, e verá que bem abaixo existe uma inscrição em inglês (e árabe). Num deles diz: “Defence”. No outros diz: “Defense”. Viu só?
“Nada mais diferente do que dois selos iguais”. Frase de José Mussolini Fernandes. Genial! - (fcb/cp)

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