terça-feira, 16 de julho de 2013

TRADUTOR DE MANDARIM


Ontem pela manha, caminhando entre as Avenida 2 com avenida 9, passeio na frente de uma das milhares de lojas chinesas, quando vi, na calçada, uma mulher chinesa, horrível de feia, baixinha, uma voz estridente e irritante, magra, da finura de um palito, dando a maior bronca em um chinês sentando num banquinho, cabeça baixa, cara triste e braços cruzados. E ela, quase lhe metendo o dedo na cara dele, dizia:

- Xin, xon, xu, xinxan, xintuxiriva, xiiirita, xuxuxim, xon, xon, xinxin. – Pense numa mulher braba! A cara parecia um “bicho”.

Eu fui passando rapidamente e joguei “lenha na fogueira”:

- É isso aí, dona “Maria”. Foi ele mesmo! Dê uma dura nesse safado. Ontem à noite estava de porre lá em Lagoa Seca no cabaré de Rita Loura! - (fcb/cp)

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