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Hoje (20/10), depois de “berber”, no dia de ontem, um pouco da cultura recifense, sai fazendo minha peregrinação cultural. Logo na esquina da avenida Rio Branco com rua general Osório encontrei Inácio (sem “g”), conhecido como o “bispo de Taipú”. Depois das costumeiras “sacanagens”, provocando-me ao me chamar de ‘Marion’ – o verdadeiro nome de John Wayne, eu me vingo perguntando pelo seu “namorado”: um fuzileiro Naval, vixi! Despedimos prometendo nos reencontrarmos na banca 7ª Arte e ver as novidades do verdadeiro cinema.
Depois de tomar um café feito por “Ritinha”, fui ao Dr. Modesto. Pense num profissional que nasceu para cuidar de dentes... É um artista na arte odontológica. Aí fui ao Sebo Vermelho. Lá e encontrei uma patota de intelectuais lideradas pelo jornalista Tarcisio Gurgel. Ainda havia comunistas do PC do B lamentando a votação inexpressiva de George Câmara em detrimento dos votos recebidos por Dagô. Fazer o quê em um país onde o povo é “politizado” demais?
Quem chegou depois foi o Dr. Ruy Medeiros Fernandes e seu primo, poeta caicoense, Hélio Pedro Souza. O primeiro me presenteou (com o devido autógrafo) o seu interessantíssimo livro intitulado “Na Cadeira do Dentista”. Lá ele conta experiências suas e de outros colegas no ramo da odontologia. Seu primo me deu o seu trabalho “Sou tudo que representa as coisas do meu Sertão”. É o que se pode chamar de poesia matuta. Aquelas coisas “lá de ‘nóis’”. Maravilha!
Fui ao Sebo Rio Branco do meu sempre gentil amigo Ronaldo. Ali é igual ao sebo Cata Livro (leia-se Jácio e Vera): se comprar é bem recebido. E se não comprar nada é bem recebido. Ele e sua irmã Leda estão sempre sorridentes, atenciosos e solícitos. E com a assistência dos competentes “Zé” e Romildo.
Um pouquinho antes esbarrei minha amiga, a escritora Leide Câmara. Havia meses que tomamos um café no São Luiz. O beijo e o abraço (esfuziante) foram inevitáveis. Aliás, eu adoro um abraço. Eu acho o mais “intimo” das expressões sinceras entre verdadeiros amigos.
Fui à antiga Discol, do meu amigo Luiz. Lá se houve de tudo e muito mais das antigas canções. De lá segui a Casa do Cordel entre outros estabelecimentos do que resta da cultura em Natal.
Agora amigos, adivinhem só onde fui almoçar? Adivinha?! Não, adivinha?! No Bardallo’s Self-Service. E a convite do forrozeiro oliveira do “Forró Arrastão”. É claro que eu conheço aquela casa “derna” de quando abriu. Mas, meus “conceitos” e “preconceitos”, herança religiosa, não me motivava a entrar. E aí, hoje eu tive a certeza, absoluta, de algo que defendo a milhares de anos: o preconceito nos impede de vivermos a verdadeira felicidade. Quantas oportunidades - de vivermos de algo bom - rejeitamos por causa das “cismas” forjadas em nossa alma.
Depois da morte da minha mulher tenho vivido “ruminando” seus ensinamentos ao longo de nossa vida juntos. Ela sempre me indicou o caminho contrario a intransigência, ao preconceito e a intolerância, procurando me fazer ver os “espaços” as “opções” e a “vontade” de cada ser existente. Confesso que não tem sido fácil, mas, pretendo chegar lá... A grande lição é que podemos viver nosso “mundo” respeito o “mundo” alheio.
A casa de Lula Belmont é o mais aconchegante possível no Centro de Natal (fica na rua Gonçalves Ledo, 678). A decoração do ambiente, os “pratos”, as pessoas. Aliás, vários amigos (alguns que eu não posso citar por motivo de “segurança”). Mas, na entrada já fui cumprimentando pelo produtor cultural Dorian. Um dos “manda-chuva” na área de lançamento de livros (dos outros). Gosto de encontrar Dorian, particularmente por que ele é “fordiano”.
Mas voltando aos prantos – preparados, caprichosamente, por Lula e sua equipe - daquele maravilhoso, e recomendável, estabelecimento, eu quero avisar que tinha de duto um muito: arroz branquinho, arroz “amarelo”, macarrão (para quem gosta muito), feijoada (com tudo o que o cardápio recomenda – desde a côve à laranja), batata doce, jerimum, e saladas das mais coloridas possíveis. Comi peixe (dourada) ao molho branco. Uma de-lí-cia... Só não gostei da música que tocava na vitrola (é o novo, do tempo de vitrola!): Carlos Zen. Maravilhoso!
Parabenizo e, mais uma vez, recomendo o Bardallo’s para pessoas de extremo bom gosto. AVISO: deixe lá fora conceitos e preconceitos. O ambiente é para os puros de coração.
Depois de tomar um café feito por “Ritinha”, fui ao Dr. Modesto. Pense num profissional que nasceu para cuidar de dentes... É um artista na arte odontológica. Aí fui ao Sebo Vermelho. Lá e encontrei uma patota de intelectuais lideradas pelo jornalista Tarcisio Gurgel. Ainda havia comunistas do PC do B lamentando a votação inexpressiva de George Câmara em detrimento dos votos recebidos por Dagô. Fazer o quê em um país onde o povo é “politizado” demais?
Quem chegou depois foi o Dr. Ruy Medeiros Fernandes e seu primo, poeta caicoense, Hélio Pedro Souza. O primeiro me presenteou (com o devido autógrafo) o seu interessantíssimo livro intitulado “Na Cadeira do Dentista”. Lá ele conta experiências suas e de outros colegas no ramo da odontologia. Seu primo me deu o seu trabalho “Sou tudo que representa as coisas do meu Sertão”. É o que se pode chamar de poesia matuta. Aquelas coisas “lá de ‘nóis’”. Maravilha!
Fui ao Sebo Rio Branco do meu sempre gentil amigo Ronaldo. Ali é igual ao sebo Cata Livro (leia-se Jácio e Vera): se comprar é bem recebido. E se não comprar nada é bem recebido. Ele e sua irmã Leda estão sempre sorridentes, atenciosos e solícitos. E com a assistência dos competentes “Zé” e Romildo.
Um pouquinho antes esbarrei minha amiga, a escritora Leide Câmara. Havia meses que tomamos um café no São Luiz. O beijo e o abraço (esfuziante) foram inevitáveis. Aliás, eu adoro um abraço. Eu acho o mais “intimo” das expressões sinceras entre verdadeiros amigos.
Fui à antiga Discol, do meu amigo Luiz. Lá se houve de tudo e muito mais das antigas canções. De lá segui a Casa do Cordel entre outros estabelecimentos do que resta da cultura em Natal.
Agora amigos, adivinhem só onde fui almoçar? Adivinha?! Não, adivinha?! No Bardallo’s Self-Service. E a convite do forrozeiro oliveira do “Forró Arrastão”. É claro que eu conheço aquela casa “derna” de quando abriu. Mas, meus “conceitos” e “preconceitos”, herança religiosa, não me motivava a entrar. E aí, hoje eu tive a certeza, absoluta, de algo que defendo a milhares de anos: o preconceito nos impede de vivermos a verdadeira felicidade. Quantas oportunidades - de vivermos de algo bom - rejeitamos por causa das “cismas” forjadas em nossa alma.
Depois da morte da minha mulher tenho vivido “ruminando” seus ensinamentos ao longo de nossa vida juntos. Ela sempre me indicou o caminho contrario a intransigência, ao preconceito e a intolerância, procurando me fazer ver os “espaços” as “opções” e a “vontade” de cada ser existente. Confesso que não tem sido fácil, mas, pretendo chegar lá... A grande lição é que podemos viver nosso “mundo” respeito o “mundo” alheio.
A casa de Lula Belmont é o mais aconchegante possível no Centro de Natal (fica na rua Gonçalves Ledo, 678). A decoração do ambiente, os “pratos”, as pessoas. Aliás, vários amigos (alguns que eu não posso citar por motivo de “segurança”). Mas, na entrada já fui cumprimentando pelo produtor cultural Dorian. Um dos “manda-chuva” na área de lançamento de livros (dos outros). Gosto de encontrar Dorian, particularmente por que ele é “fordiano”.
Mas voltando aos prantos – preparados, caprichosamente, por Lula e sua equipe - daquele maravilhoso, e recomendável, estabelecimento, eu quero avisar que tinha de duto um muito: arroz branquinho, arroz “amarelo”, macarrão (para quem gosta muito), feijoada (com tudo o que o cardápio recomenda – desde a côve à laranja), batata doce, jerimum, e saladas das mais coloridas possíveis. Comi peixe (dourada) ao molho branco. Uma de-lí-cia... Só não gostei da música que tocava na vitrola (é o novo, do tempo de vitrola!): Carlos Zen. Maravilhoso!
Parabenizo e, mais uma vez, recomendo o Bardallo’s para pessoas de extremo bom gosto. AVISO: deixe lá fora conceitos e preconceitos. O ambiente é para os puros de coração.
(fcb/cp)
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