Ainda há pouco encontrei esta foto - na página do Face de uma amiga. É de
uma tábua de pirulito. Viajei no tempo e no espaço. Lembrei quando eu era
criança pequena em Barcelona. Às vezes nem tinha dinheiro para compra-los - Tia
Alice comprava-os para mim. Que Deus a abençoe por isso e muito mais. Também me
lembrei da expressão: “A zaga do meu time tem mais buracos do quê uma ‘táuba’
de pirulito” – usei aqui a frase dita pelos menos cultos, que fazem uma
pequena mudança na posição de uma das vogais, alterado a pronúncia correta.Nos anos 1960/70, já em Natal, nas tardes de domingo na porta do “Bostinha”
(Cine São Sebastião) era uma das guloseimas mais disputada pela meninada. Além
de rolete de cana, cachorro quente com refresco de maracujá, pitomba, ginga com
tapioca e etc...Todos os domingos eu volto no tempo. Todos os domingos eu chupo
pirulito. É quando venho do almoço na casa de mamãe. No semáforo do "Gancho"
há um cidadão que, com o trânsito ali praticamente parado, serpenteia por entre
os carros vendendo seu produto. Não deixo de compra-lo, jamais! Parece-me que
há uma necessidade quase que psicológica. Algo que preenche mais o desejo da minha
mente do que o de saboreá-lo como um doce em si. Creio ser uma daquelas frustrações
que carregamos, com carinho, ao longo da vida, por não termos tido algo com
fartura. Mas o certo é que eu adoro mastigar aquele pedaço de doce, que,
acreditem, vem sempre acompanho daquele maldito pedacinho de papel manteiga
pregado... - fcésar
O texto retrata o sentimento de tod@s nós, "meninada" que viveu essas aventuras. Devia ser um momento histórico "tombado" pelo patrimônio das Boas Memórias!
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