quinta-feira, 2 de junho de 2016

VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA

Agora há pouco, visitando o perfil de uma amiga virtual, tive uma grande decepção. Escrevi-lhe umas verdades (minhas verdades!), em resposta a sua postagem. Mas, no momento de apertar o "play" desisti. Achei melhor, não. Algumas pessoas expõem seus pensamentos e não aceitam opinião contrária. Por isso pensei melhor e me recolhi a minha insignificância... Vou contar um "milagre" de alguns santos, mas, vou omitir o nome de um deles. Aconteceu em um dia de 2014. Ali na calçada do Café São Luiz encosta toda tipo de gente. Uma delas se chama "Fia". Fia é negra, feia, de rua, e, as vezes, vende suas pedrinhas de craque (a polícia prende, seis, sete, oito meses depois ela reaparece no Café toda risonha). Existe um cidadão que todas as tardes marca sua presença no Café: mais de 80 anos, casado, pai, avô, católico fervoroso - não perde sua missa! -, devoto de Maria. É rotulado de "homem de bem". Osório Almeida é comunista e ateu. Quase ninguém lhe dá valor. Um dia Fia dormiu o dia todinho no banco da gente sentar. Uma blusa que só cobria seus dois seios em forma de coco, o bucho de três dobras todo de fora. Um micro short exibia um "pacotão" no meio das pernas - toda arreganhada. Aquele senhor chegou, viu aquela arrumação e desejou: "Seria bom alguém jogar álcool e riscar um fósforo". Horrorizado, Osório o repreendeu, dizendo: "O senhor deve deixar de ir à missa! Não está lhe servindo..." Amigos, vivemos em um planeta onde metade é de prisioneiros e a outra metade de loucos. E todos em busca do Caminho. Se não procuramos entender as imperfeições de nosso próximo, que direito teremos de querer que entendam as nossas imperfeições? – [chico potengy].


Em tempo: foto dos começo dos anos de 1990. Edgard aparece em primeiro plano. As duas árvores, que aparecem na foto, também sofreram violência. Foram assassinada pela dendrofobia que impera na Terra de Aderbal de França (1895-1974).

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