Agora há pouco, visitando o perfil de
uma amiga virtual, tive uma grande decepção. Escrevi-lhe umas verdades (minhas
verdades!), em resposta a sua postagem. Mas, no momento de apertar o
"play" desisti. Achei melhor, não. Algumas pessoas expõem seus
pensamentos e não aceitam opinião contrária. Por isso pensei melhor e me
recolhi a minha insignificância... Vou contar um "milagre" de alguns
santos, mas, vou omitir o nome de um deles. Aconteceu em um dia de 2014. Ali na calçada do Café São Luiz encosta toda
tipo de gente. Uma delas se chama "Fia". Fia é negra, feia, de rua,
e, as vezes, vende suas pedrinhas de craque (a polícia prende, seis, sete, oito
meses depois ela reaparece no Café toda risonha). Existe um cidadão que todas
as tardes marca sua presença no Café: mais de 80 anos, casado, pai, avô,
católico fervoroso - não perde sua missa! -, devoto de Maria. É rotulado de
"homem de bem". Osório Almeida é comunista e ateu. Quase ninguém lhe
dá valor. Um dia Fia dormiu o dia todinho no banco da gente sentar. Uma blusa
que só cobria seus dois seios em forma de coco, o bucho de três dobras todo de
fora. Um micro short exibia um "pacotão" no meio das pernas - toda
arreganhada. Aquele senhor chegou, viu aquela arrumação e desejou: "Seria
bom alguém jogar álcool e riscar um fósforo". Horrorizado, Osório o
repreendeu, dizendo: "O senhor deve deixar de ir à missa! Não está lhe
servindo..." Amigos, vivemos em um planeta onde metade é de prisioneiros e
a outra metade de loucos. E todos em busca do Caminho. Se não procuramos
entender as imperfeições de nosso próximo, que direito teremos de querer que
entendam as nossas imperfeições? – [chico potengy].
Em
tempo: foto dos começo dos anos de 1990. Edgard aparece em primeiro
plano. As duas árvores, que aparecem na foto, também sofreram violência.
Foram assassinada pela dendrofobia que impera na Terra de Aderbal de
França (1895-1974).
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