Há muitos anos eu bebo agua em jejum. Muitos anos. E agora, depois de ver
e ouvir aquela importante entrevista, acirrarei o costume. Entre as coisas que
amo, uma delas, é as ideias inteligentes. As boas ideias. Sim, eu bebo todo
santo dia quase um litro de agua em jejum. E gelada! Adoro agua gelada. Talvez,
inconscientemente, tenha sido essa a razão principal d’eu ter trocado as
cacimbas barrentas de “Bacelona”, pelas geladeiras de Natal – essa linda cidade
“pavão misterioso”... Quando eu estava
em São Paulo, sempre pedia “agua gelada”. O paulista não é muito de beber agua
gelada. Ou pelo menos, não naquela época. E, por esse meu saudável habito,
tenho bom humor, um rosto bonito, sedutor, pele macia e o “bicho de pé”...Hoje
sedo encostei-me a um estabelecimento para comprar uma garrafa de agua mineral
(desde o governo de Wilma Maia que o natalense só bebe água mineral... É o
fraco!). Enquanto engolia o divino e precioso líquido, dei uma olhadela nos
artigos disponíveis naquela venda. “Dirrepentemente” meus olhos se depararam com
uma carteira de cigarros. Nela havia uma foto: um cigarro aceso até a metade e
a outra metade, as cinzas inteiras caindo torto e um alerta, que dizia:
“Cigarro causa impotência sexual”. Eu digo: “Se for por causa desse maldito,
meu ‘amigo’ aqui não vai baixar nunca”. Ou seja: vou viver 100 anos com o
“bicho de pé”. E “bicho de pé”, como muito bem disse aquela irmãzinha (em um
vídeo que circulou no “demoníaco”WhatsApp), cujo marido foi curado por uma dessas
águas milagrosas, vindas dó rio Jordão(embora eu sempre ache que é do rio
Potengi mesmo!) - vendidas em pequenos
frascos em igrejas de crente:“É a razão do homem”, disse aquela senhora
sorridente. Ah, irmãzinha tão feliz... Como é bom o sexo. Eu amo sexo. Por isso
evitei ser padre. Padre não faz sexo... Eles fazem votos de castidade. Acho
lindo voto de castidade. Mas..., nos padres. Enfim! Conversa vai, conversa vem,
aquele senhor me contou que há seis anos perdeu um filho de 50 anos de idade,
que fumava três carteiras de cigarros por dia. “As vêia si intupírudivêi”,
concluiu fazendo gestos de “encerrada a conversa”, esfregando rapidamente uma
mão sobre a outra. Bebi o restante da agua como “corno” bebe sua cachaça:
calmamente e de gole em gole. E, meditando um pouco sobre o que o que aquele homem
havia me dito. Intimamente, pensei: “Que estranho..., esse senhor vende, para
os outros, o mesmo veneno que matou seu filho”... – [chico potengy]
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