sábado, 18 de junho de 2016

BESTEIROL PARA REFLETIR...



Há muitos anos eu bebo agua em jejum. Muitos anos. E agora, depois de ver e ouvir aquela importante entrevista, acirrarei o costume. Entre as coisas que amo, uma delas, é as ideias inteligentes. As boas ideias. Sim, eu bebo todo santo dia quase um litro de agua em jejum. E gelada! Adoro agua gelada. Talvez, inconscientemente, tenha sido essa a razão principal d’eu ter trocado as cacimbas barrentas de “Bacelona”, pelas geladeiras de Natal – essa linda cidade “pavão misterioso”...  Quando eu estava em São Paulo, sempre pedia “agua gelada”. O paulista não é muito de beber agua gelada. Ou pelo menos, não naquela época. E, por esse meu saudável habito, tenho bom humor, um rosto bonito, sedutor, pele macia e o “bicho de pé”...Hoje sedo encostei-me a um estabelecimento para comprar uma garrafa de agua mineral (desde o governo de Wilma Maia que o natalense só bebe água mineral... É o fraco!). Enquanto engolia o divino e precioso líquido, dei uma olhadela nos artigos disponíveis naquela venda. “Dirrepentemente” meus olhos se depararam com uma carteira de cigarros. Nela havia uma foto: um cigarro aceso até a metade e a outra metade, as cinzas inteiras caindo torto e um alerta, que dizia: “Cigarro causa impotência sexual”. Eu digo: “Se for por causa desse maldito, meu ‘amigo’ aqui não vai baixar nunca”. Ou seja: vou viver 100 anos com o “bicho de pé”. E “bicho de pé”, como muito bem disse aquela irmãzinha (em um vídeo que circulou no “demoníaco”WhatsApp), cujo marido foi curado por uma dessas águas milagrosas, vindas dó rio Jordão(embora eu sempre ache que é do rio Potengi mesmo!) -  vendidas em pequenos frascos em igrejas de crente:“É a razão do homem”, disse aquela senhora sorridente. Ah, irmãzinha tão feliz... Como é bom o sexo. Eu amo sexo. Por isso evitei ser padre. Padre não faz sexo... Eles fazem votos de castidade. Acho lindo voto de castidade. Mas..., nos padres. Enfim! Conversa vai, conversa vem, aquele senhor me contou que há seis anos perdeu um filho de 50 anos de idade, que fumava três carteiras de cigarros por dia. “As vêia si intupírudivêi”, concluiu fazendo gestos de “encerrada a conversa”, esfregando rapidamente uma mão sobre a outra. Bebi o restante da agua como “corno” bebe sua cachaça: calmamente e de gole em gole. E, meditando um pouco sobre o que o que aquele homem havia me dito. Intimamente, pensei: “Que estranho..., esse senhor vende, para os outros, o mesmo veneno que matou seu filho”... – [chico potengy]

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