sábado, 11 de abril de 2015

BOBAGENS...


Mas que sol bonito lá fora! E eu aqui dentro de minha rede... Vocês aí trabalhando (de olho no face!) e eu aqui dentro de minha rede... Mas, não me invejem! Trabalhei quinta (a partir das 13 horas), sexta, "sábu" e domingo. Cheguei em casa há pouco: 3 da manhã. Botei roupas no sabão, tomei banho, comi alguma coisa, fui ver as bobagens que a TV do Brasil oferece a "nóis" nordestinos. E eles acreditam que estão agradando... O Nordeste, do tamanho que é rico como é, só tem uma única TV: Diário de Fortaleza. Parabéns! Programação todinha deles e com apresentadores cearenses do Ceará. Nada de forasteiros fazendo questão de nos impor seus sotaques horríveis. Estou aqui pensando no dinheiro... Que bicho danado é dinheiro... "Armaria, mininos", se vocês disserem a Papai do Céu o que dinheiro é capaz... Ele não vai acreditar! Vai dizer: "Eçe minino tá mintino pra eu"... (Como veem, Deus também fala nordestino...) Dinheiro faz mulher trocar de marido (acabei de ver uma aqui no Face. Estou chocado. Casada com gente de bem...), faz marido trocar de mulher. Joga filhos contra os pais. Irmãos contra irmãos... Faz a pessoa jogar seus conceitos, convicções e escrúpulos, na lata do lixo e votar em bandidos... Faz! Dinheiro é bicho danado... E faz muito por nós: traz saúde (quem tem plano de saúde sabe bem disso!), traz carinho, admiração das pessoas, sorrisos (tudo falso, mas...). Traz uma maravilhosa noite de sexo... Aliás, como diria Nelson... Nelson... Gonsalves, não! Ned, não! Cavaquinho, não! Rodrigues! Nelson Rodrigues! É dele a frase: "O dinheiro compra tudo. Até um amor verdadeiro"... Uau, genial! Dinheiro... Dinheiro é bicho danado. A senhora da foto teve a coragem e a ousadia de ser minha sogra durante 24 anos... Dona Alzira. Figura extraordinária, maravilhosa! Uma daquelas pessoas que o Criador teceu com "fibras" especiais... Para suportar gente chata, como eu, por exemplo. Não sou flor que se cheire. Agora "mi alembrei di quando eu era criança piquena, la in" Barcelona, havia um homem (lamentavelmente não me lembro de seu nome. Já falecido. Era empregado de Paulo Gomes), que quando me via dizia: "Eçe minino de Teresinha Barbosa é rim que até o pelo cega"... E também me chamava de "raciado véi". Dizia ele, sorrindo, que eu era uma mistura de Barbosa com Sousa, e que, por tanto, não podia prestar. Sinto saudade daquele homem...: pobre, preto, analfabeto, norte-rio-grandense, nordestino, sul-americano, terráqueo... Faltou alguma coisa? Sinto falta de algumas mulheres, que foram importantes em minha vida, e que partiram - cheguei aqui graças a elas: minha avó Maria, minha tia Alice, minha mulher, minha sogra, minha filha... A fêmea é a maior riqueza do planeta. Sem elas nada existe. - fcésar


NOTA: texto de 06/04.

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