quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

69: MUITO CUIDADO COM ESSE NÚMERO...


Meus amigos, estou aqui, dentro de minha rede, sem fazer nada. Dizem os religiosos que "Mente vazia é oficina do diabo". Então, lá vai! Peço as senhoras que retirem as crianças da sala, e não leia o "causo" abaixo. É uma pesada piada, adaptada pelo livre pensador Chico Potengy - de quem sou fã - para a nossa realidade natalense.

Foi assim: entre 1999 e 2006 (anos da putada, como define Chico) a "Cidade dos Magos" se viu "invadida" por levas de europeus. Entre eles, portugueses - que aqui eram muito bem recebidos, diga-se de passagem. Ao contrário de nós, quando desembarcamos na terra de Camões, diga-se de passagem...

Pois bem, Joaquim aqui passou duas semanas. Na volta, andando pelas ruas de Vila Nova de Gaia, encontrou Manoel. Recebeu um abraço e a inevitável pergunta: 

- Joaquim, por onde andavas tu?

- Manoel, estive no Brasil! Em Natal. Terra que não é o Rio de Janeiro, mas, é maravilhosa!

- Muitas "raparigas" (o rapariga aqui quer dizer moça)?

- Sim, muitas raparigas! E lá elas gostam de praticar uma relação sexual de nome "sessenta e nove".

- E é bom?

- Maravilha! Nunca tinha visto nada igual. Precisas conhecer, ora, pois, pois!

Manoel pegou o primeiro TAP que passou na sua frente. Desembarcou no Aeroporto Internacional Augusto Severo - em Parnanirim - e veio direto para um hotel da Rua Francisco Gurgel. Mudou de roupa e, fedorento mesmo como são, correu para a Rua Dr. Manoel Augusto Bezerra de Araujo. Internacionalmente conhecida como "Rua do Salsa". As prostitutas que por lá circulam criaram esse nome para melhorar a clientela. Uma vez que o nome original é cumprido demais e os "gringos", como elas chamam, tinham dificuldade em memorizar.

Naquela movimentada rua, Manoel, andando todo faceiro, conheceu "Bruna". Morena alta, esguia, pernas finas feito dois cambitos de segurar "caçoar" no jumento. Depois das apresentações, o homem perguntou se ela sabia fazer "69". A moça, que ainda não havia "descolado" àquela noite, prontamente - e sem jogar o "chicrete" fora - disse que era sua especialidade.

Acertaram o valor da "brincadeira" e lá se foram para um motel. Mal entraram Manoel não perdeu tempo e foi logo ficando nu. A garota grudou o "chicrete" num canto da cama e, toda profissional, foi passando uma das pernas sobre a cara do infeliz...

Acontece que, no almoço, Bruna descongelou um resto de feijoada, de três dias no congelador, para comer e, no momento da passada de perna..., pfuuul! Na cara do pobre diabo. O "gajo", sufocado, teve uma crise de tosse que quase morre.

Mas, o "show" continuou. Bruna fazendo e acontecendo. Lá para as tantas, com o português mais animado do que pinto na merda em dia de chuva, a morena, "pfuuul"! E haja falta de ar. E haja tosse.

Refeitos mais uma vez, a garota mandou ver. Não demorou e..., "pfuuul"! Manoel deu um salto "felaputista" de cima da cama, apressado vestiu a roupa e disse:

- Olha, façamos assim: esses três que soltastes, estão ótimos, percebes? Agora eu te pago e deixamos esses outros sessenta e seis para lá. Está bom pra ti? - fcésar


Texto de 03/02.


Um comentário:

  1. Grande César! Dizem que não existe piada velha, o que existe são velhos que conhecem todas as piadas...embora eu já conhecesse essa, gostei da maneira como narrastes... perfeita. Conde Abbate

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