ndo demitido) e eu "dedilhava" numa máquina de datilografia. Digo "dedilhava", porque sou "colega" de Luiz da Câmara Cascudo: tudo o que escrevo, faço com o um dedo só - o indicador direito (como o grande escritor). Ou seja: sou o que chamam por aí de dedógrafo. Com isso bato nas teclas rápido demais, atropelando palavras e ideias. Depois tenho que rever tudo e fazer os devidos consertos.
O tempo ia passando. Dava 21 horas e eu não chegava em casa. Graça me ligava na empresa e, com sua doce voz de CD, era curta e "educada": "Meu 'filho', você vem dormir em casa hoje? Se não vier, diga, pra eu ligar para o "outro" vir. Não quero dormir sozinha." E desligava o aparelho.
Hei, eu ia pra casa ligeiro demais! Pense numa pressa! Ela me recebia abrindo a porta, um beijo no meu rosto, um carinho e a "cínica" pergunta: "Já chegou, meu 'filho'?" - fcésar
Chico prazer conhecê-lo e ler suas histórias,nossa passagem por Natal foi ótimas assim como as pessoas daqui!!!continue escrevendo !!abracos Tassiana e henrique
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