Eu acabei de chegar à
Lan House. Estou voltando de um City Tour e vim correndo contar as novidades.
Meu City Tour dura em
média três horas. Os pontos turísticos de Natal São muito centralizados:
igrejas museus, monumentos (como a Coluna Capitolina - coluna romana datada de
264 A.C. Presente de Benito Mussolini a Cidade dói Natal, em agradecimento a
acolhida do povo da cidade aos aviadores italianos Carlo Del Prete, 1897-1928,
e Arturo Ferrarin, ?-1928, quando aqui amerrisaram seu hidroavião, a 5 de julho
de 2928, depois de 49 horas de vôo, Roma-Natal, perfazendo 7 mil quilômetros de
percurso. Um marco da História da Aviação naquela época,. Depois os dos
seguiram viagem, morrendo na queda da aeronave na Baia de Guanabara em 16 de
agosto.
Meu City Tour passa
pelas praias de Areia Preta (Farol de Mãe Luíza), do Meio (não curto essa
frescura de “Praia dos Artistas”), e do Forte. Canto do Mangue, Ribeira, e subo
para a Cidade Alta, onde se concentra os principais pontos históricos e
culturais. Na volta eu passo no Centro de Turismo, depois passo na Rua São
José, para mostrar o pé de baobá, Arena das Dunnas, Centro Administrativo e
retorno a Ponta Negra.
O Forte dos Reis Magos
é uma atração mais que obrigatória. Construído entre 1612 e 1622, conta o
inicio da História da capital norte-rio-grandense, fundada em 25 de dezembro de
1599. Eu costumo entrar na Fortaleza dos Reis Magos (nome original do Forte)
fazendo uma rápida e silenciosa oração, “saudado” e pedindo “permissão” aos
irmãos que ali desencarnaram. Ali é um lugar de “energia” de ódio, desespero,
mortes. Foi uma fortaleza militar durante o período colonial. Em 1634 os
holandeses tomaram dos portugueses e ficaram até 1654. Muita gente foi presa e
executada ali. O caso mais famoso foi o do governante André de Albuquerque
Maranhão (1775?/1780?-1817). Ele foi levado ferido para ser preso, torturado e
morto no calabouço do Forte. Seu crime foi liderar no Rio Grande a “Revolução
Pernambucana”. Movimento que lutava pela independência do país.
Minha ida ao Forte,
hoje, foi um acontecimento. Perambulando entre salas e muralhas, levantei a
vista e... Não acreditei! Olhei atentamente. Num primeiro momento pensei que se
tratava de algum boneco, colocado numa janela, para entreter turistas. Mas,
moveu a cabeça. Fui chegando, chegando e... Estava lá, a natureza me brindando
com sua elegância: uma solitária e “metida” coruja. Eu ri tanto da carinha
safada dela. Procurei o melhor ângulo e o foco não ajudava. Corri para uma sala
mais próxima, temendo que ela voasse. Ledo engano! Lá estava ela. Toda
“posuda”. Só virando e revirando a cabeça, Vivendo seu momento de “estrela”.
Até arrisquei uma pose ao seu lado, mas, ela era o “brilho”. Corri, em procura
de uma melhor posição, e ela me olhando de um lado. Não gostou e, me olhos de
outro, me olhou mais uma vez... E eu só nos “clicks” da máquina. Um funcionário
me garantiu que ela está de morada no Forte há cerca de dois meses. Chegou e,
como “si diz lá in nóis”, se aboletou... - fcésar
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