sábado, 23 de agosto de 2014

CORUJA GUARDIÃ



Eu acabei de chegar à Lan House. Estou voltando de um City Tour e vim correndo contar as novidades. 

Meu City Tour dura em média três horas. Os pontos turísticos de Natal São muito centralizados: igrejas museus, monumentos (como a Coluna Capitolina - coluna romana datada de 264 A.C. Presente de Benito Mussolini a Cidade dói Natal, em agradecimento a acolhida do povo da cidade aos aviadores italianos Carlo Del Prete, 1897-1928, e Arturo Ferrarin, ?-1928, quando aqui amerrisaram seu hidroavião, a 5 de julho de 2928, depois de 49 horas de vôo, Roma-Natal, perfazendo 7 mil quilômetros de percurso. Um marco da História da Aviação naquela época,. Depois os dos seguiram viagem, morrendo na queda da aeronave na Baia de Guanabara em 16 de agosto. 

Meu City Tour passa pelas praias de Areia Preta (Farol de Mãe Luíza), do Meio (não curto essa frescura de “Praia dos Artistas”), e do Forte. Canto do Mangue, Ribeira, e subo para a Cidade Alta, onde se concentra os principais pontos históricos e culturais. Na volta eu passo no Centro de Turismo, depois passo na Rua São José, para mostrar o pé de baobá, Arena das Dunnas, Centro Administrativo e retorno a Ponta Negra.

O Forte dos Reis Magos é uma atração mais que obrigatória. Construído entre 1612 e 1622, conta o inicio da História da capital norte-rio-grandense, fundada em 25 de dezembro de 1599. Eu costumo entrar na Fortaleza dos Reis Magos (nome original do Forte) fazendo uma rápida e silenciosa oração, “saudado” e pedindo “permissão” aos irmãos que ali desencarnaram. Ali é um lugar de “energia” de ódio, desespero, mortes. Foi uma fortaleza militar durante o período colonial. Em 1634 os holandeses tomaram dos portugueses e ficaram até 1654. Muita gente foi presa e executada ali. O caso mais famoso foi o do governante André de Albuquerque Maranhão (1775?/1780?-1817). Ele foi levado ferido para ser preso, torturado e morto no calabouço do Forte. Seu crime foi liderar no Rio Grande a “Revolução Pernambucana”. Movimento que lutava pela independência do país. 

Minha ida ao Forte, hoje, foi um acontecimento. Perambulando entre salas e muralhas, levantei a vista e... Não acreditei! Olhei atentamente. Num primeiro momento pensei que se tratava de algum boneco, colocado numa janela, para entreter turistas. Mas, moveu a cabeça. Fui chegando, chegando e... Estava lá, a natureza me brindando com sua elegância: uma solitária e “metida” coruja. Eu ri tanto da carinha safada dela. Procurei o melhor ângulo e o foco não ajudava. Corri para uma sala mais próxima, temendo que ela voasse. Ledo engano! Lá estava ela. Toda “posuda”. Só virando e revirando a cabeça, Vivendo seu momento de “estrela”. Até arrisquei uma pose ao seu lado, mas, ela era o “brilho”. Corri, em procura de uma melhor posição, e ela me olhando de um lado. Não gostou e, me olhos de outro, me olhou mais uma vez... E eu só nos “clicks” da máquina. Um funcionário me garantiu que ela está de morada no Forte há cerca de dois meses. Chegou e, como “si diz lá in nóis”, se aboletou... - fcésar
























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