Hoje cedinho tive a oportunidade, e o
privilégio, de conhecer mais um fotógrafo. Desta vez o jovem Canindé Soares e
seu inseparável boné - lá das bandas de São Bento do Trairi, mas, radicado em
Natal há alguns anos. Suas fotos já apareceram no jornal Tribuna do Norte,
Revista RN Econômico e Jornal de Natal. Até o Blog de Chico Potengy já ilustrou
textos com obras suas. Creditado,
naturalmente. Ele foi hoje à Rádio 98 FM divulgar seu mais novo trabalho, o
livro “Natal em Fotos”. Aliás, já estou acompanhando esta notícia há alguns
dias. No trabalho ele mostra fotos “derna” da demolição do Estádio João Cláudio
de Vasconcelos Machado (O Machadão), passando pelos primeiros dias das obras do
Arena das Dunnas, visita de autoridades da FIFA, políticos, inauguração, fotos
aéreas da Cidade, enfim... O livro pode ser encontrado nas principais (e ainda
restantes) livrarias da terra de Câmara Cascudo.
Falando em livraria, se em Natal tiver mais do que quatro eu mudo o meu nome. O que tem muito por aqui é ponto de Açaí, farmácias, casas de eventos e igrejas protestantes. Dessas mercantilistas...
Mas, iniciei este texto dizendo que havia tido o privilégio de conhecer “mais” um fotógrafo. Sim, eu já conheci muitos: Jorge Mário, Jaeci, Fred Galvão, Iremar (fotógrafo oficial da minha filha quando criança. Ela chorava de morrer quando via ele. Dizia: “Manhinha, lá vem ‘aquele’ ‘Orimar’”...). Também Esdras Rebouças Nobre (amigo há anos), Moacir Nascimento (mais conhecido como “Faustão”), Francisco Barca (Conhecido como Chico Canhão), João Maria Alves (também da Tribuna do norte), Argemiro Lima (também da grande imprensa), e outros que não lembro o nome agora.
Na calçada do Café São Luiz eu conheci o famoso Deodato Pedrosa – fotógrafo Oficial da Era Castelão. Há quem diga que ninguém nunca viu uma foto batida por ele, mas... O certo é que, quando se candidatava (e nunca ganhava), seu slogan de campanha era: “Na cama ou no mato, vote em Deodato”! Também havia outro fotógrafo (esse meio desorientado dos nervos), Rodolfo de Macaíba. Passava o dia em Natal com sua câmera. Quando “esquentava o sangue”, da porta do Café São Luiz ele, quase sem dentes na boca, cantava: “Que coisa boa/é coçar bicho de pé/é por isso que eu ando coçado/o bicho da minha ‘mulé’”... Seus últimos dias de profissional foram na porta da Igreja de Santa Teresinha, no Tirol. Atualmente frequenta nossa caçada os fotógrafos Manoel Cícero Teixeira, morador de Mãe Luíza, e Edgard (filho natural de Portalegre), também morador de Mãe Luíza.
De meus tempos de Barcelona, eu me lembro de Chico de Costinha (Hoje com seu estúdio na Av. 9, Alecrim). Também de Luiz “Birro” – fotógrafo da minha infância (e “lambe-lambe” em Natal. Encostado em um muro, vizinho ao bar de Baracho, em frente ao Colégio Winston Churchill, Cidade Alta). Um dia mamãe atravessou a Avenida Rio Branco, sacolejando o braço do meu irmão mais novo, e eu não sei a razão. Procurou Luiz para bater uma foto do menino, que estava muito contrariado. Depois do "click" o “bichinho” ficou curioso vendo a “metamorfose” da película preta, dentro de uma vasilha d’água, passando a foto real. Mas antes do “milagre” acontecer, ele reclamou: “Mãe, eu não sou feio assim, não”! - fcésar
Texto de 10/07.
Falando em livraria, se em Natal tiver mais do que quatro eu mudo o meu nome. O que tem muito por aqui é ponto de Açaí, farmácias, casas de eventos e igrejas protestantes. Dessas mercantilistas...
Mas, iniciei este texto dizendo que havia tido o privilégio de conhecer “mais” um fotógrafo. Sim, eu já conheci muitos: Jorge Mário, Jaeci, Fred Galvão, Iremar (fotógrafo oficial da minha filha quando criança. Ela chorava de morrer quando via ele. Dizia: “Manhinha, lá vem ‘aquele’ ‘Orimar’”...). Também Esdras Rebouças Nobre (amigo há anos), Moacir Nascimento (mais conhecido como “Faustão”), Francisco Barca (Conhecido como Chico Canhão), João Maria Alves (também da Tribuna do norte), Argemiro Lima (também da grande imprensa), e outros que não lembro o nome agora.
Na calçada do Café São Luiz eu conheci o famoso Deodato Pedrosa – fotógrafo Oficial da Era Castelão. Há quem diga que ninguém nunca viu uma foto batida por ele, mas... O certo é que, quando se candidatava (e nunca ganhava), seu slogan de campanha era: “Na cama ou no mato, vote em Deodato”! Também havia outro fotógrafo (esse meio desorientado dos nervos), Rodolfo de Macaíba. Passava o dia em Natal com sua câmera. Quando “esquentava o sangue”, da porta do Café São Luiz ele, quase sem dentes na boca, cantava: “Que coisa boa/é coçar bicho de pé/é por isso que eu ando coçado/o bicho da minha ‘mulé’”... Seus últimos dias de profissional foram na porta da Igreja de Santa Teresinha, no Tirol. Atualmente frequenta nossa caçada os fotógrafos Manoel Cícero Teixeira, morador de Mãe Luíza, e Edgard (filho natural de Portalegre), também morador de Mãe Luíza.
De meus tempos de Barcelona, eu me lembro de Chico de Costinha (Hoje com seu estúdio na Av. 9, Alecrim). Também de Luiz “Birro” – fotógrafo da minha infância (e “lambe-lambe” em Natal. Encostado em um muro, vizinho ao bar de Baracho, em frente ao Colégio Winston Churchill, Cidade Alta). Um dia mamãe atravessou a Avenida Rio Branco, sacolejando o braço do meu irmão mais novo, e eu não sei a razão. Procurou Luiz para bater uma foto do menino, que estava muito contrariado. Depois do "click" o “bichinho” ficou curioso vendo a “metamorfose” da película preta, dentro de uma vasilha d’água, passando a foto real. Mas antes do “milagre” acontecer, ele reclamou: “Mãe, eu não sou feio assim, não”! - fcésar
Texto de 10/07.
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