quinta-feira, 20 de junho de 2013

NUMERADAS XIV


1 – PROFECIA: Estou lendo aqui na Coluna de Túlio Lemos – Jornal de Hoje de 14/06 – ele falando sobre a média de publico nos jogos de futebol do RN, previsões de Estádios vazios e blá, blá, blá... Em seguida ele faz este curioso comentário: “O mestre Luiz da Câmara Cascudo, explica o significado da expressão Elefante Branco: ‘A expressão vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na atual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesões que caiam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei não podia ser vendido. Matá-lo, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Daí o ditado significar algo que se tem ou que se construiu, nas que não serve para nada’”. Que é isso? Elefante Bran... Arenas das Dun... Meu Deus, será que estou ficando doido ou esse jornalista quer me encabular? Ou será que Cascudo era profeta e previu os desmando de Rosalba, construindo algo que em nada servirá? E agora? Lascou!


2 – SORTE: E por falar em “Elefante Branco”, registro os nomes dos três forasteiros que se deram bem no Rio Grande do Norte: José Agripino Maia, Fátima Bezerra e Fernando Mineiro. Aliás, o que diabo o povo daqui viu em Fernando Mineiro? Um cara antipático, arrogante, prepotente e até hoje não disse ao que veio... Agora me lembrei de um conterrâneo meu, “lá de ‘nóis’”, que me reclamou: “Ô povim prá votá rim”!

3 – SORTE II: Uma fonte de muito prestígio, de dentro do núcleo das principais rodas do Palácio Frei Miguelinho, me garantiu que a vereadora Amanda Gurgel importou do “Sul Maravilha”, gente do seu fracassado partido para trabalhar em seu gabinete... Peraí, peraí, peraí! Muita calma nesta hora! Vou ver se entendi bem: Natal, em massa, elegeu essa moça, que ao invés empregar o povo da terra, ela faz como os seus demais colegas políticos daqui, beneficia gente que não venceu onde nasceu? Eu vou protestar com uma frase da saudosa “Bastinha”: “É munta inguinorança”!

4 – PUXA-SAQUISMO: Inconformado com a decisão da Câmara Municipal de Natal conceder a Medalha Frei Miguelinho ao filho de Aluísio Alves, o vereador Marcos do Psol disse a oportuna e sabia frase: “Conceder a medalha será um premio de reconhecimento à mediocridade, incompetência e desídia de 44 anos de mandato de Henrique”. Pronto, só por esta frase de peso, este ano o vereador não precisa nem ir ao Palácio Frei Miguelinho. Agora me arrependi de não ter votado nesse rapaz. Só por essa frase voto nele na próxima eleição. Já estou comprometido!

5 – ÔNIBUS: O JH de 15/05 trouxe a relação dos vereadores de Natal que, em dezembro, deram o aumento da passagem. Veja o detalhe: só gente que anda em confortáveis importados 4x4... Da mundiça toda só sete se reelegeram. A saber: Adão Eridan, Aquino Neto, Bispo Francisco de Assis (leia Igreja Universal ou Casa da Moeda, como queira...), Chagas Catarino, Franklin Capistrano, Júlia Arruda (a Miss Câmara de Vereadores de Natal) e Mauricio Gurgel (aquele rapaz que até hoje eu não entendi para quê ele é vereador). O jornal os procurou e ninguém estava para atender as ligações. Tá certo! Tá certo! Esse povo é muito ocupado mesmo...

6 – 2014: Depois de todos os protestos pelas ruas do país, depois da homérica vai que ganhou no Estádio Mané Garrincha - ao lado do presidente da FIFA – Dilma, para vencer a reeleição, vai ter de investir, e muito, no Bolsa Família... 

7 – PROMESSA: a governadora mossoroense Rosalba disse que vai “sanear todo o estado do Rio Grande do Norte”. Em ano de eleição político diz muita besteira...

8 – AZAR: Não chovia. Depois choveu... Aí veio a praga de lagarta. É mole?

9 – TV: Esta semana Jô Soares mostrou cenas, deploráveis, nos jogos de futebol, onde jogadores emendam teste com testa agredindo-se uns aos outros. E completou dizendo: “isso é coisa de ‘viado’, Veja”! E uma foto foi exibida no telão: veados brigando. Massa!

10 – HONESTIDADE: Está na hora de funcionários públicos, quando em greve, pararem de darem entrevista falando a palavra “nós, ‘servidores’”. A grande maioria do funcionalismo está preocupada, apenas, em seu bem estar. “Servir”..., está fora de cogitação. Né Renata Pimenta? - (fcb/cp)

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