UM LEVE CHEIRO DE ALECRIM
Ontem foi o encontro, anual, do pessoal do bloco carnavalesco
Cheiro de Alecrim. Sempre no Branco’s Bar. Quando lá cheguei, passava das 20
horas. Me preparei para chegar mais cedo, mas, quando ia cruzando o Grande
Ponto, mais precisamente na Praça Pres.
Kennedy, encontrei meu grande amigo “Rábula” (Arnildo Albuquerque.). Decidi que
a festa podia esperar. Arnildo tem sempre algo de bom para mim. Entramos na
indicação do nome de Lygia Fagundes Telles para concorrer ao Premio Nobel de
Literatura. E aí Arnildo foi falar sobre o grande jurista que foi o marido dela,
Gofredo da Silva Teles Júnior – o “Rábula” me
contou que foi ele quem, em 1977, redigiu a famosa Cartas aos Brasileiros.
Documento em que juristas importantes condenavam o regime de exceção e
apelavam pelo estado de direito. Depois de algumas gargalhas, provocadas por vários
causos de nossa gente, fui ao Alecrim. Encontrei Normando, que já foi me
levando para um canto só para entregar minha camisa do bloco. Este ano fizeram,
apenas, 200 peças. Aliás, disputada a “tapa”. Mas, quem tem um amigo como
Normando Bezerra... Este ano não houve bandinha tocando marchinhas
carnavalescas. Um jovem tecladista fora contratado para animar quem estava
presente. O rapaz tocou uma duas horas, sendo substituído por “DJ”. O número de
presentes, nem de longe lembrava outros carnavais, quando chegamos a contar 800
pessoas. Ou seja: toda a torcida do Alecrim e alguns admiradores... A festa
estava ótima. Eu já com a cabeça cheia de refrigerante, o tal DJ inventou de
botar o lixo da porra da “metralhadora”. Peguei minha bolsa, me despedi de todos
e fui para casa... – [cp]
Refrigerante: tomei todos...
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