Vindo aqui para a lan postar meus textos e rever meus amigos virtuais, depois de ficar uma hora e quinze minutos na parada do ônibus, passando em frente a uma igreja evangélica - dessas mercantilistas na avenida Dr. Mário Negócio - havia uma multidão de “canidato” à salvação. Só não sei salvos do quê. Bom, quando o ônibus parou, todos se viraram em nossa direção, e levantando as mãos, com uma bíblia, gritara:
- Hurru, vitória em Cristo! Hurru, vitória em Cristo!
Eu me lembrei quando, no final de 1988 e o de 1991, moramos na rua presidente Gonçalves (ele foi presidente da Província do Rio Grande durante o II Império). Vizinho a nossa casa morava um casal de crentes. A “irmã” era uma espécie de ninfomaníaca. Lá em casa sabíamos quando eles trepavam por que ela tinha o hábito de gritar:
- Aleluia, eu to gozando! Aleluia, eu to gozando. Haaaaaaaammmmmmmmm, aleluia, senhor! Graças a Deus!!!
No dia seguinte, quando eu saia para o trabalho, costumava esbarrar com os dois. Ela, tadinha, cabeça baixa, toda “santificada”, visivelmente constrangida. Ele, nem me olhava na cara.
- Hurru, vitória em Cristo! Hurru, vitória em Cristo!
Eu me lembrei quando, no final de 1988 e o de 1991, moramos na rua presidente Gonçalves (ele foi presidente da Província do Rio Grande durante o II Império). Vizinho a nossa casa morava um casal de crentes. A “irmã” era uma espécie de ninfomaníaca. Lá em casa sabíamos quando eles trepavam por que ela tinha o hábito de gritar:
- Aleluia, eu to gozando! Aleluia, eu to gozando. Haaaaaaaammmmmmmmm, aleluia, senhor! Graças a Deus!!!
No dia seguinte, quando eu saia para o trabalho, costumava esbarrar com os dois. Ela, tadinha, cabeça baixa, toda “santificada”, visivelmente constrangida. Ele, nem me olhava na cara.
(fcb/cp)
Nenhum comentário:
Postar um comentário